Possível fenômeno de votos na próxima eleição parlamentar preocupa outros candidatos.
Feliciano estaria sofrendo boicote de líderes evangélicos Feliciano é considerado o puxador de votos do partido para a próxima eleição que conta hoje com 2 deputados federais e pode chegar a 5 caso o parlamentar repita o fenômeno de votos de Tiririca (PR-SP) que em 2010 alcançou 1,35 milhão de votos.
O número expressivo e a influencia de Feliciano pode ser o motivo por trás do cancelamento de agendas e compromissos nos últimos meses. Segundo o parlamentar isso tem acontecido por ordem de líderes de ministério, que apoiam outro candidato ou têm planos políticos para as próximas eleições.
O pastor que ficou famoso por suas pregações no Congresso dos Gideões Missionários da Última Hora, ganhou expressão política ao ser perseguido por ativistas de movimentos homossexuais durante sua passagem pela Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM) da Câmara dos Deputados.
“Gostaria aqui de rogar orações aos intercessores que acompanham minha história. Nos últimos três meses as lutas aumentaram consideravelmente. Tenho sofrido retaliações no meu Estado, São Paulo, acredito que pela minha exposição política. As retaliações vem de lideranças religiosas”, disse Feliciano através do Twitter.
O parlamentar chegou a citar como exemplo o cancelamento de sua participação na Marcha Para Jesus em São Paulo. Segundo Feliciano, um dia depois do convite para estar em um trio elétrico do evento recebeu a ligação dizendo que a organização não queria sua participação.
“Fui convidado pra estar em um trio elétrico na Marcha Para Jesus, [e] um dia depois recebi ligação dizendo que a organização não me queria nele. Algumas agendas de igrejas do ministério a que pertenço tem sido desmarcadas, e o argumento é que a ordem vem de cima, do alto clero”, desabafou o pastor.
Feliciano explicou que as publicações no Twitter tinham o objetivo de explicar aos fiéis o motivo pelo qual não tem comparecido em eventos que, anteriormente, tinham sua presença confirmada.
“Devido ao trabalho que fiz em Brasília e a exposição que tive, lideres de outras igrejas me veem com receio, temem que seus fiéis me apoiem. Acredito que a igreja, corpo de Cristo, tem memória e não será mais enganada por pessoas que usam a fé pra chegarem em Brasília e depois somem”, escreveu.











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