Graças ao submersível americano de investigação oceanográfica, novas
espécies sinistras de animais aquáticos sempre são descobertas
Que o fundo do oceano está repleto de criaturas sinistras, quase
todos nós já sabemos. É fato que ainda temos pouco conhecimento sobre o
nosso próprio mundo no que tange as profundezas do mar e as criaturas
que habitam por lá – e as imaginações criativas de muitas pessoas são
responsáveis pelas mais mirabolantes teorias do que pode existir sob as
águas desconhecidas.
Pensando em descobrir o que há no fundo do
oceano, o submersível de investigação do oceano profundo DSV Alvin foi
criado há décadas e tem como objetivo verdadeiramente scannear o que há
lá embaixo – tudo para expandir o conhecimento que temos em relação às
espécies de animais que habitam ecossistemas extremos. Em suas viagens
ao fundo do mar, o DSV Alvin já se deparou com algumas criaturas bem
esquisitas, como você pode ver na lista abaixo:
1 – Bathocyroe fosteri
Esse
animal bioluminescente pode ser encontrado em todos os oceanos, porém
mais abundantemente na região central do Oceano Atlântico. O segundo
nome dele é baseado no piloto do veículo, Dudley Foster, que coletou os
primeiros espécimes no oceano durante rotas de investigação do DSV
Alvin.
2 – Alvinella pompejana
Essas
poliquetas estão entre os animais mais resistentes do mundo,
simplesmente pelo fato de conseguirem tolerar drásticas variações de
temperaturas, sejam quentes ou frias. Para termos noção, eles habitam as
aberturas no fundo do oceano, local em que alguns momentos subitamente
as temperaturas podem passar fácil dos 50 ºC.
3 – Benthoctopus SP.
Em
grande parte das vezes, é o DSV Alvin que sai pelo oceano atrás de
novas espécies de animais (sendo que muitas dessas criaturas optam por
se esconder dele). Contudo, certas vezes, os animais nadam
espontaneamente na direção do veículo aquático para atacá-lo. Esse foi o
caso desse polvo, que atacou o DSV Alvin na profundidade de 7.500 pés.
4 –Bathymodiolus thermophilus e Riftia pachyptila
Esses
mexilhões e vermes tubulares que você vê na imagem estão entre as
primeiras descobertas realizadas pelo DSV Alvin. Em vez de terem o corpo
composto por boca e pelo sistema digestivo, esses organismos
simplesmente se banham com as águas aquecidas de metais tóxicos que
existem em certas regiões, contando com colônias de bactérias que
produzem a energia necessária para eles sobreviverem.
5 – Rimicaris exoculata
Esse,
digamos, tipo de camarão, não precisa de olhos no lugar onde vive –
simplesmente porque não há qualquer tipo de luz por lá. Contudo, essas
regiões avermelhadas que vemos nas imagens são, segundo alguns
cientistas, responsáveis por detectar o grau de radiação gerado pelas
aberturas do fundo do oceano, fazendo com que eles se mantenham
afastados de tais locais e possam sobreviver.
6 – Kiwa hirsuta
Também
conhecido informalmente como o Caranguejo Yeti, esse é somente um dos
exemplos de inúmeros tipos de caranguejos que vivem no chão das
profundezas do mar, sempre perto das aberturas hidrotermais.
7 – Relicanthus daphneae
Com
pequenos tentáculos que passam dos seis pés de comprimento, esse
curioso animal foi definido por muito tempo como variação das anêmonas
que existem em diversas regiões do oceano. Contudo, com maiores
pesquisas realizadas por cientistas, foi constatado que essas criaturas
não possuem qualquer relação com as anêmonas, sendo uma espécie
completamente nova.
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